sexta-feira, 29 de junho de 2012


TATUAGEM E PIERCING NA VISÃO ESPÍRITA



O QUE PENSA A DOUTRINA ESPÍRITA SOBRE AS TATUAGENS E PIERCINGS?

Pensa que o bom senso é a melhor medida.

A doutrina espírita não se coloca contra nada, apenas orienta. Colocamos aqui o que acreditamos ser a maneira certa de agirmos para não sofrermos no futuro. Mas, a decisão em seguir ou não deixamos a critério de cada um. Primamos pelo livre arbítrio.
Não é a tatuagem que mostrará o caráter de uma pessoa. Apesar que, há certos desenhos funestos, sensuais, com palavreados chulos que, poderão ser formadores de preconceito além de atrair espíritos funestos, sensualistas que marcarão a psicosfera mental e peripiritual onde a pessoa poderá levar após sua desencarnação.
A doutrina pede também cuidado com o corpo físico. E certas atitudes são verdadeiras agressões que, muitas vezes, ferem a parte adornada, causando danos irreversíveis ao corpo físico.
"Durante o processo de tatuagem, a pele é perfurada de 80 a 150 vezes por segundo para injetar os pigmentos coloridos.
Os pesquisadores ressaltam que os instrumentos entram em contato com o sangue e fluidos corporais. Com isso, infecções podem ser transmitidas se o instrumento é usado em mais de uma pessoa sem ser esterilizado ou devidamente higienizado. Além disso, as tintas próprias da tatuagem não são mantidas em embalagens esterilizadas e podem servir de transporte para infecções. Outros riscos relacionados à tatuagem apontados pelo estudo incluem reações alérgicas, HIV, hepatite B, infecção de fungos e bactérias, e outros riscos associados à remoção de tatuagens."
A pessoa tatuada só poderá doar sangue após um ano. Então, se um filho, um amigo, um parente precisar de nosso sangue antes de um ano, não poderemos socorrer.
Segundo Divaldo Pereira Franco, pessoas que tatuam o corpo inteiro ou o enchem de piercings, são almas que ainda trazem reminiscências vivas de encarnações em épocas bárbaras, quando guerreiros sanguinários se utilizavam desses meios para se impor frente aos adversários.
Mas, muitas pessoas também fazem tatuagem por estar na moda, pelo conflito da adolescência, etc., que mais tarde, muitos se arrependem.
Então, a doutrina deve orientar e esclarecer quando possível. Proibir nunca. Respeitar sempre.
QUAL A IMPORTÂNCIA DO CORPO FÍSICO PARA OS ESPÍRITAS?

O corpo físico é patrimônio que Deus elaborou para servir de veículo ao Espírito nas suas variadas reencarnações. É com ele que o Espírito pratica seus conhecimentos e vive experiências necessárias, melhorando-se dia-a-dia. Assim, devemos ter para com nosso corpo um carinho e uma atenção especial, zelando e ofertando-lhe o que de melhor a natureza pode lhe dar. Daí o necessário repúdio as drogas, desde as mais simples, como o cigarro e a bebida alcoólica, até as mais graves; daí também o cuidado com a higiene; com a alimentação e os sentimentos equilibrados, enfim, com a saúde do corpo.
Como disse Joanna de Ângelis no livro “Dias Gloriosos”: “Todo corpo físico merece respeito e cuidados, carinho e zelo contínuos, por ser a sede do Espírito, o santuário da vida em desenvolvimento.”  



Grupo de estudos Allan Kardec

sexta-feira, 22 de junho de 2012



ALGUÉM NASCE PREDESTINADO A MATAR?


Não, ninguém nasce para matar.  Nascemos para evoluir. Se alguém nascesse predestinado a matar não estaria evoluindo. Portanto, ninguém nasce predestinado ao crime e todo crime ou qualquer ato, seja bom ou ruim, resulta sempre da vontade e do livre-arbítrio da pessoa. O Espírito pode escolher, ao encarnar, esta ou aquela prova “FÍSICA” para sofrer, como deformidades físicas e mentais. Mas, quanto às provas “MORAIS” e às “TENTAÇÕES”, o Espírito, conservando o livre-arbítrio para escolher se quer praticar o Bem ou o Mal, é quem decidirá ceder ou resistir. Exemplo: se aceitarmos o convite de alguém para usar drogas, não poderemos alegar que a culpa é de quem fez o convite. Aceitamos por livre e espontânea vontade e afinidade. Então, aceitar a idéia que alguém nasce predestinado a cometer um crime seria acreditar que o assassino não é um criminoso, e sim um instrumento que Deus utiliza para punir alguém, o que seria um absurdo.

DO QUE RESULTA A CRUELDADE?
 A crueldade resulta sempre de uma natureza má, ela deriva da falta de desenvolvimento do senso moral, porque o senso moral existe como princípio, em todas as pessoas. É esse senso moral que fará dos seres cruéis, mais tarde, seres bons e humanos.

O HOMEM DE BEM ESTÁ LIGADO AO SEU DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL?Não. Pois, há muitos que são superiores em inteligência, mas são maus. Temos o exemplo de Hitler. Já Chico Xavier tinha 4º ano de grupo, mas era bom.

EM ALGUNS CASOS DE MORTE VIOLENTA, HÁ ESPÍRITOS QUE AFIRMAM (EM COMUNICAÇÕES MEDIÚNICAS) QUE: "ESTAVA NA HORA DELE DESENCARNAR". COMO EXPLICAR ESTA AFIRMATIVA? Ele, provavelmente, deveria desencarnar de qualquer forma. Mesmo que, em outra encarnação, ele tenha cometido um crime, não quer dizer que ele deveria passar pelo mesmo sofrimento que fez outra pessoa passar. A lei não é do “olho por olho, dente por dente”.

COMO RESSARCIR NOSSO DÉBITO COM A LEI DIVINA? A LEI É “OLHO POR OLHO, DENTE POR DENTE”? Não. Se fosse estaríamos num circulo vicioso, por exemplo: se eu matei alguém no passado, nesta encarnação alguém tem que nascer para me matar para eu quitar meu débito, e depois outro alguém terá que nascer para atirar no meu assassino, e assim sucessivamente. E na verdade o resgate acontece assim, por exemplo: quem matou uma pessoa a facadas na região do estômago, não necessita que alguém lhe dê facadas na mesma região para que ela resgate seu débito. Esta poderá reencarnar predisposto a desencadear uma úlcera ou um câncer no órgão que ele lesou no próximo. Os códigos divinos dispõem de mecanismos hábeis para regularizar os conflitos e os atentados às Leis, sem gerar novos devedores, e conforme muito bem acentuou Jesus: "O ESCÂNDALO É NECESSÁRIO, MAS AI DO ESCÂNDALOSO”, ou seja, A REGULARIZAÇÃO DE DÉBITO É NECESSÁRIA, MAS AI DO REGULARIZADOR. Portanto, ninguém tem o direito de tornar-se um desumano regularizador das Leis de harmonia, utilizando-se dos próprios e ineficazes meios.

ENTÃO, ESTAMOS SUJEITOS A QUALQUER TIPO DE MORTE PARA REGULARIZAR NOSSO DÉBITO? A Terra é um planeta de provas e expiações. O simples fato de aqui vivermos significa que somos Espíritos comprometidos com débitos que justificam qualquer tipo de sofrimento ou morte que venhamos a enfrentar, como contingência evolutiva, sem que tenha ocorrido um planejamento dos superiores celestes nesse particular.

QUE DÉBITO TEM UMA CRIANÇA?
 Não podemos esquecer que, uma criança, é um Espírito que traz, ao reencarnar, uma bagagem de ações boas e/ou más que fizeram em encarnação anterior. É um Espírito velho num corpo novo. Ninguém sofre por acaso. Elas também estão no mundo para resgatar algum débito do passado. Ficamos sensibilizados com a morte de uma criança, mas talvez, se soubéssemos o que fizeram, ficássemos assustados.

DEUS NÃO PERDOA NOSSA DÍVIDA? Quem não perdoa é a LEI DE DEUS, porque perdoar seria anular o mal que foi feito. A lei ama, deixando ao infrator a oportunidade de reparação. Aqueles que conseguiram romper as amarras do passado, pelo Bem que fizeram, naturalmente minimizaram ou excluíram as conseqüências do Mal que realizaram.

ENTÃO, PODEMOS MUDAR NOSSO CARMA? Sim, podemos mudar o nosso carma a cada minuto. O Bem que praticamos, diminui o mal praticado; todo mal que realizamos, aumenta a carga dos males que já fizemos. Então, se trazemos um carma muito pesado, com o Bem que fizermos, vamos diminuindo nosso débito, porque Deus não é cobrador de impostos, Deus é amor, e na sua lei o que vigora é o Bem.

COMO DEVE PROCEDER O ESPÍRITO ASSASSINADO, NO PLANO ESPIRITUAL? As “pseudovítimas”, se conseguirem superar as reações de ódio e vingança, ganham muito. Regressam à Espiritualidade como alunos bem sucedidos em inesperado teste, habilitando-se a uma situação melhor no futuro. E aqueles que se tornarem verdugos (obsessores), um trágico futuro os aguarda, em virtude de seu comprometimento com o mal. Este conselho serve também aos encarnados. Toda vingança é contrário ao perdão. O assassino é um enfermo da alma. Fazer justiça com as próprias mãos, seria igualar-se ao irmão desequilibrado. O pedido de Jesus, não deve ficar no papel. É no momento de dor que somos testados. Como nos pediu Jesus: "Se alguém te bater numa face, apresenta-lhe a outra". Explica Joanna de Ângelis: "A vida possui duas faces: a boa e a má. Uma é a face da violência, do orgulho ferido, da vaidade mesquinha, do medo. A outra é a da paz, da confiança no bem, da vitória do amor, da dignidade." Então, se alguém nos ofender ou ferir, apresentemos a ele a outra face que ele desconhece, que é a da paz, do perdão 

. . .Grupo Espírita Allan Kardec.


segunda-feira, 18 de junho de 2012




 



 
DIVALDO PARTICIPA EM  HELSINQUE DO LANÇAMENTO DO "LIVRO DOS MÉDIUNS"EM FINLANDÊS
No período de 5 a 10 de junho, o conhecido orador falou em quatro diferentes países: Noruega, Finlândia, República
Tcheca e Áustria
Oslo, Helsinque, Praga e Viena foram as cidades visitadas por Divaldo Franco neste ciclo de conferências que vem realizando na Europa desde o início de maio (fotos). A idade avançada – 85 anos –, que seria um obstáculo para muitas pessoas, parece não afetar o dinâmico confrade.
Oslo/Noruega – 5 de junho
 
Na manhã do dia 5 de junho, após cumprir seus compromissos em Amsterdã/Holanda, Divaldo viajou a Oslo/Noruega em um voo com duração de 1h45min. Ao entardecer da bela Oslo, às 18h, Divaldo deu início à sua conferência sobre a Comunicabilidade dos Espíritos. O evento foi promovido pelo Gruppen for Spiritistiske Studier Allan Kardec (GEEAK-Norge) – Grupo de Estudos Espíritas Allan Kardec, sob a direção de Maria Cristina Latini. Em clima de fraternidade, amizade e hospitalidade, Divaldo e o grupo que o acompanha desde o Brasil foram carinhosamente recebidos pelos espíritas da Noruega.
Com o apoio da intérprete Ellen Stokland, o Semeador de Estrelas apresentou o tema para mais de cento e vinte pessoas, dentre essas um expressivo número de noruegueses. Disse o arauto do Evangelho que o tema proposto é de profundo significado psicológico. Tomando por base a frase “a História é a pedra de toque que desgasta o erro e faz brilhar a verdade”, de Cícero, o grande filósofo latino, Divaldo esclareceu que nada permanece velado por muito tempo, e a mediunidade é uma destas ocorrências que no passado estava proscrita.
Graças ao trabalho do insigne codificador da Doutrina Espírita Allan Kardec, recebendo as informações da dimensão extrafísica, chegou à Humanidade, a partir da segunda metade do século XIX, o Espiritismo.
Para  que  todos  pudessem  entender  a
Público
Divaldo com Ellen e Cristina
Divaldo e amigos
Divaldo e grupos da Escandinávia
universalidade do fenômeno mediúnico, Divaldo apresentou o caso emblemático ocorrido com o então Cardeal Eugênio Pacelli que, em contato mediúnico espontâneo com o Papa Pio X, já desencarnado fazia vários anos, ficou sabendo que seria eleito o próximo Papa. Passaram-se os dias e Eugenio Pacelli foi eleito Papa Pio XII. A história da humanidade é rica de fenômenos desta natureza, pois em todas as épocas os Espíritos se comunicaram com os encarnados.
No século XIX, Allan Kardec apresentou farta documentação comprovando as manifestações mediúnicas, denominando a nova doutrina de Espiritismo. Divaldo apresentou os fundamentos da Doutrina Espírita, discorrendo sobre cada um deles. Discorreu a respeito de Jesus, como homem, psicoterapeuta, o primeiro, na história da humanidade, a falar de amor como meio de libertação do ser humano e de praticá-lo, sobretudo. A mensagem imorredoura do Mestre por excelência é o amor. Amar a si mesmo, amar ao próximo, e por extensão, amar a Deus, aí está o caminho natural para o ser humano alcançar a plenitude, autoiluminando-se.
Várias questões foram formuladas, oportunizando a Divaldo o ensejo de aprofundar alguns conceitos. Demonstrando gratidão, os noruegueses e brasileiros, entre outros que ali se encontravam, aplaudiram entusiasticamente a Divaldo Franco, o incomparável médium e orador espírita, desbravador por excelência, incentivador e divulgador incomum da Doutrina Espírita e das mensagens de Jesus de Nazaré. 
Oslo/Noruega – 6 de junho 
Dando prosseguimento à sua atividade doutrinária na Escandinávia, Divaldo apresentou o seminário O Papel do Espírita no Mundo em Transição. Esta atividade foi direcionada somente para os brasileiros radicados na Noruega, na Suécia e na Dinamarca, numa promoção do Grupo de Estudos Espíritas Allan Kardec – GEEAK-Norge. O ambiente estava harmônico, agradável. A alegria dos encontros e reencontros de corações afetuosos contagiava a todos. A expectativa de júbilo deixava cada qual sintonizado no mais além, fruindo bênçãos dos benfeitores. O encontro notável contou com cerca de sessenta pessoas desejosas de informações doutrinárias.
Divaldo Franco apresentou uma visão global do planeta Terra, as conquistas tecnológicas, científicas e sociais. A criatura humana teve a capacidade de sondar e conhecer o macrocosmo, mas ainda não realizou a grande viagem, a viagem para dentro de si mesma, alcançando o autodescobrimento, o autoamor. Allan Kardec, o insigne codificador da Doutrina Espírita, contando com Espíritos Superiores, balizou o caminho que o ser humano deve empreender para o autoencontro, decodificando, por assim dizer, a letra evangélica.
Apresentou as conclusões psicológicas de Carl Gustav Jung sobre a criatura humana. Jung cunhou o termo arquétipo para definir a herança ancestral que toda a criatura humana possui. Esse arquétipo significa algo que a criatura humana possui, mas que desconhece. Os arquétipos são muitos, tais como a culpa coletiva do fim do mundo, a culpa do pecado original, cujos protagonistas mitológicos foram Adão e Eva, Caim e Abel, a arca de Noé.
O Espiritismo apresentou-nos explicações à luz dos conceitos científicos. O Semeador de Estrelas, baseado em estudos sérios, afirmou que o que está preconizado no calendário Maia não é o fim do planeta Terra, ou o fim do mundo, mas somente o término de um ciclo, ao tempo em que um novo se inicia. O que vai terminar são os vícios morais, dando lugar a um mundo melhor. Allan Kardec, na codificação, informa que a Nova Era será de bênçãos, de progressos espirituais.
Espíritos nobres, vindo de outros planetas ou sistemas, inclusive, estão reencarnando ou encarnando na face desse planeta. Haverá o monitoramento das mudanças e todos aqueles, ainda esquecidos de si mesmos, os que cometem as maiores atrocidades, já não mais reencarnarão no planeta Terra. A nova geração de seres espirituais é diferente. São eles mais argutos, inquietos, transparecendo desobediência, mas merecendo apoio e amor. Os espíritas são os vanguardeiros da nova era e estão convidados para a construção dessa nova era. Cada um deve fazer o melhor, desdobrando-se para acolher e fornecer elementos morais e éticos saudáveis, para que os Espíritos nobres possam efetivamente cumprir suas missões.
Todos, após beberem a água fecunda do Evangelho de Jesus, passaram a se sentir comprometidos com a obra divina, com o amor. O seminário foi altamente produtivo. Cada um levou para sua cidade, para o seu país, uma mensagem de esperança, de paz, de amor incondicional a si mesmo, ao próximo e a Deus. 
Helsinque/Finlândia – 7 de junho
 
O dia 7 de junho de 2012 deverá ficar registrado nos anais do Espiritismo internacional como a data de lançamento d´O Livro dos Médiuns em finlandês – Meedioiden Kirja -, em tradução feita por Pekka Kaarakainen. Antes desse lançamento, Pekka já havia vertido para o idioma finlandês O Livro dos Espíritos e O Evangelho segundo o Espiritismo.
Incansável, Pekka já está trabalhando na tradução do livro O Céu e o Inferno.
Estando pela segunda vez na Finlândia, Divaldo, com seu discurso cativante, envolvente e repleto de exemplos, conduziu, durante quatro horas, um seminário sobre a Comunicabilidade dos Espíritos, realizado na Casa da Cultura, da Universidade de Helsinque. O evento foi promovido por um grupo de pessoas que se reúnem, virtual e sistematicamente, para estudarem a Doutrina Espírita. O grupo é formado por alguns poucos brasileiros e finlandeses na maioria.
 
Pekka Kaarakainen (na foto com Divaldo) é o líder desse grupo e, como tal, atuou como intérprete para o idioma finlandês, ajudando a construir um ambiente de grande harmonia. Além de Pekka, destaca-se a atuação fraterna, solidária, hospitaleira de mais três pessoas: Ayla, Fernanda e Gabriela. Referenciando estes quatro dedicados servidores do Cristo,  consigna-
mos aqui a nossa gratidão a todos os que, esquecendo-se de si e não olhando para trás, não mediram esforços para que o evento e a recepção de todo o público fossem coroados de sucesso. Todos, verdadeiramente todos, saíram emocionados e impressionados com o trabalho apresentado pelo Embaixador da Paz Divaldo Franco. 
O homem, ao longo de sua jornada na face do planeta Terra, sempre se viu diante de uma dúvida: a morte interrompe a vida? Como nada fica velado por muito tempo, a luz do conhecimento ilumina as sombras em que o homem transita. Como afirmou o grande filósofo latino Cícero, “a História é a pedra de toque que desgasta o erro e faz brilhar a verdade”.
Em todos os povos e em todas as épocas, os chamados mortos sempre tentaram se comunicar com os vivos. A história da Humanidade demonstra que as comunicações sempre aconteceram. Corroborando esta assertiva, Divaldo Franco apresentou datas, nomes, locais e fatos documentados, comprovando a comunicabilidades entre os dois planos da vida – entre os que estão mergulhados na matéria densa - os reencarnados - e os que habitam as paragens espirituais – os desencarnados.
Os fenômenos estão registrados pela História. Allan Kardec estudou, definiu e classificou as características espirituais, a visão filosófica da vida, lançando em 18 de abril de 1857 sua obra pioneira: O Livro dos Espíritos.
Divaldo, em seguida, apresentou ao público a mensagem de amor que Jesus legou ao homem. Quem ama - disse ele - vive melhor, com mais saúde, alegria e bem-estar. A filosofia do amor ensinada pelo Mestre Jesus e pelo Espiritismo é a filosofia da caridade em seu aspecto mais amplo, de poder agir sempre no bem.
Em 16 de janeiro de 1861, Allan Kardec lançou a mais notável obra escrita até hoje sobre a mediunidade: O Livro dos Médiuns, que constitui, sem dúvida, um verdadeiro tratado sobre paranormalidade. Divaldo pinçou pontos desta magnífica obra para ressaltar os tipos de mediunidade, os riscos que lhe são inerentes, as obsessões, a oração, a conduta moral dos médiuns, o exercício gratuito da mediunidade, as técnicas utilizadas, exemplificando com o trabalho hercúleo de Francisco Cândido Xavier.
Depois de apresentar sucintamente o atual período de transição planetária e seus efeitos, externou sua gratidão a João de Deus, de Abadiânia, Goiás, que havia realizado um trabalho de divulgação e estímulo ao estudo das Obras Básicas na Finlândia, bem como aos organizadores do evento, aos inúmeros colaboradores e ao público que, tomado de grande emoção, aplaudiu o Semeador de Estrelas de pé, entusiasticamente. Destacamos o nível das perguntas propostas, tanto em conteúdo, como em praticidade e, também, pelo número de pessoas que procurou Divaldo para uma pequena conversa, um autógrafo, ou para as tradicionais fotos.  
Praga/República Tcheca – 8 de junho 
Na madrugada do dia 8 de junho, às 5 horas, Divaldo despertou em Helsinque/Finlândia para mais um dia de intensas atividades. Como o voo para Praga estava marcado para as 9h35 e o aeroporto estar situado longe da cidade, foi necessário sair do hotel antes das 6h. Somente por volta das 12h é que Divaldo Franco chegou ao seu destino em Praga. Às 17h, o Paulo de Tarso da atualidade já estava pronto, dirigindo-se ao local do seminário, que se iniciou às 18h.
 
Estavam presentes entre o público de quarenta e quatro pessoas o Embaixador da Suíça na República Tcheca, Sr. André Regli, e mais quatro funcionários. Presentes, também, Paulo Pacheco, Ministro-Conselheiro da Embaixada do Brasil em Praga, acompanhado de mais dois representantes diplomáticos. O intérprete foi o notável confrade e amigo
Auzier, Divaldo e Josef Jackulak
Josef Jackulak.
O 3º Seminário sobre Espiritualidade e Saúde, promovido pelo Grupo de Estudos Allan Kardec – Praga e pela Sociedade de Estudos Espíritas Allan Kardec – Viena, teve como subtítulo A Saúde como Resultado da Ação da Força de Vontade e da Reforma Íntima. O evento foi realizado em bela sala localizada na Rua Novotného lávka 5, sala 418, em Praga.
Divaldo apresentou os quatro fatores definidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como condição para que a criatura humana possa ser considerada possuidora de saúde. São eles: bem-estar fisiológico; harmonia psicológica; equilíbrio socioeconômico; bem-estar espiritual. Esse sentido espiritual é o bem-estar de cada um dentro de sua convicção filosófico-religiosa. Por outro lado, a destruição da família, a perda das tradições e a solidão são fatores desencadeantes de doenças. Segundo a OMS, 340 milhões de pessoas no mundo estão diagnosticadas como depressivas. Um desses motivos é a solidão.
Jesus foi classificado por alguns estudiosos do comportamento humano como o maior psicoterapeuta, o mais notável da história da Humanidade, quando apresentou a proposta do amor. Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo é a sentença mais pura que se pode obter; mas os psicoterapeutas inverteram a frase, facilitando o entendimento, devendo assim praticada: amar a si mesmo, ao próximo e, por extensão, amar a Deus. Ninguém consegue ser tão pleno que não necessite do próximo. A mensagem do amor é a mais pura e cristalina fonte onde a criatura humana pode ser mais feliz. Divaldo Franco se utilizou da mensagem psicológica do amor para dizer a criatura humana é o resultado daquilo que ela pensa.
O 3º Seminário sobre Saúde e Espiritualidade foi coroado com louvor e profundo respeito pela criatura humana. Várias perguntas foram realizadas no final, dando a oportunidade de ampliar conceitos, repor outros e apresentar novas propostas, amando-nos indistintamente. 
Viena/Áustria – 10 de junho 
Concluída a atividade em Praga, Divaldo viajou de carro na manhã do dia 9 para Viena. Foram mais de quatrocentos quilômetros, percorridos em cinco horas. O grupo do Rio Grande do Sul, que está acompanhando-o, fez a viagem de trem em 4h40min.
Em uma manhã chuvosa, a Sociedade de Estudos Espíritas Allan Kardec – Viena -, promotora do seminário, recebeu os participantes na Lateinamerika Institut, Türkenstrasse 25, Wien. O tema foi Psicologia da Gratidão: Caminho para a Saúde Integral. Setenta e seis pessoas participaram desse magnífico evento.
 
Divaldo Franco, o Sublime Peregrino de Jesus, tendo por intérprete para o idioma alemão Edith Burkhard (na foto com Divaldo), disse que a gratidão é psicoterapêutica, é mensageira de saúde, de bem-estar. A gratidão não é retribuição. Confúcio, mestre e filósofo chinês, ensinava que era necessário fazer o bem e não  se  preocupar  com  a  gratidão. Carl
Gustav Jung, apoiado pelo pensamento de Viktor Frankl, psiquiatra austríaco, asseverava que o objetivo da vida não é a felicidade, mas o sentido da vida, psicológico, emocional.
Divaldo apresentou de forma breve o pensamento socrático, o hedonista e o de Diógenes, relativos ao ser, ao ter e ao não ter. Há pessoas que são escravas do que têm, e outras do que não têm. O ter ajuda, mas não produz felicidade. A felicidade é tornar-se, enriquecer-se de emoções superiores, esta é a proposta socrática, completou.
Jesus, o Mestre Divino, apresentou a proposta do amor. Quem ama é feliz. Nenhum outro filósofo ou pensador, na História da Humanidade, apresentou uma proposta filosófica tão completa como Jesus. O amor é um estado de felicidade feito de gratidão. A psicologia da gratidão, disse o Sublime Peregrino de Jesus, é muito importante para a vida. Amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, frase memorável de Jesus, está sendo posta em prática, de forma inversa, pela moderna psicologia que recomenda amar-se, amar ao próximo e por extensão amar a Deus.
Autoanalisar-se, descobrir-se quem é, conhecer os pontos negativos e trabalhá-los para diminuir-lhes a intensidade ou extirpá-los, saber seus potenciais morais e espirituais, são atitudes de quem se ama. Desta forma a criatura humana alcançará a plenitude, o estado numinoso, segundo Carl Gustav Jung.
Visando ambientar os participantes para os momentos seguintes do seminário, Divaldo apresentou um pequeno vídeo com cenas por onde Jesus transitou em sua peregrinação terrestre. Modelo e Guia da Humanidade, Jesus não é somente um grande profeta, é um Espírito sublime, um psicoterapeuta. Ele não é só o homem que falou, expôs, dialogou. É o exemplo, a prática, a vivência de tudo o que disse.
A Organização Mundial de Saúde estabeleceu que o insucesso emocional da sociedade é fruto de três fatores: a perda das tradições, a destruição da família e a solidão. Alertou o nobre conferencista que é necessário voltar à família, conviver em família e valorizar as tradições. Divaldo narrou histórias comovedoras sobre ingratidão, gratidão e perdão, exemplos de que as mudanças de atitudes para melhor, o autoamor e o perdão podem fazer a criatura humana feliz.
Ensinou que agradecer todo o bem que aconteceu e o mal que não aconteceu é muito importante como forma de gratidão à vida, acrescentando que não menos importante é ser grato ao mal que nos aconteceu, porque ele traz mensagens de aperfeiçoamento.
A psicologia da gratidão é um ato de amor. Viver é um fenômeno biológico, conseguir viver em harmonia é um desafio. Gratidão é respeitar a vida em qualquer aspecto. O ser psicologicamente maduro é aquele que mantém o sentimento de gratidão. Ser grato não é se limitar ao ato de retribuir. A missão da criatura humana na Terra é abrir portas, oferecer oportunidades. O ser grato sabe que a vida é um constante movimento, por isso deve estar preparado para as mudanças. Não deixar que as sombras obscureçam os sentimentos. Estas foram ideias muito bem exploradas pelo nobre conferencista que a todos cativou, transmitindo sentimentos e emoções de elevado padrão.
Através de uma dinâmica, Divaldo oportunizou momentos de gratidão aos participantes. A exemplo do Muro das Lamentações, em Jerusalém, Divaldo estabeleceu o Muro da Gratidão, local onde as pessoas podiam colocar um pequeno pedaço de papel com a sua mensagem de gratidão.
Finalizado o seminário de um dia inteiro, os sentimentos de gratidão expressos nos gestos e rostos de todos atestavam a excelência do trabalho realizado. De nossa parte, a gratidão aos que conviveram conosco e gratidão aos que nos estão lendo.


O consolador



quarta-feira, 13 de junho de 2012



É no momento do sono que nosso espírito se desprende do corpo físico, permanecendo ligado por um cordão fluídico, e assume suas capacidades espirituais.
Como está descrito no Evangelho Segundo o Espiritismo, "o sono foi dado ao homem para a reposição das forças orgânicas e morais. Enquanto o corpo recupera as energias que perdeu pela atividade no dia anterior, o espírito vai se fortalecer entre outros espíritos".
Por isso a importância de termos uma conduta moral aplicada, com boas companhias, leituras e músicas. Nossas companhias do dia serão as da noite, ou seja, o nosso pensamento vai atrair espíritos encarnados ou desencarnados que tenham a mesma sintonia que a nossa.
É através dos sonhos que temos contato com amigos, parentes, instrutores e desafetos. Dessa forma, precisamos aproveitar o máximo para podermos ser esclarecidos sobre as dificuldades que estamos passando. É através dessa conversa que teremos com esses espíritos afins que poderemos, no dia seguinte, estarmos aptos a tomar decisões mais precisas. Mesmo não lembrando do sonho na maioria das vezes, através de uma visão, uma frase ou uma conversa, podemos lembrar de algo que nos foi elucidado durante o sonho e, assim, podermos tomar a decisão correta.
 Existem sonhos proféticos, em que a pessoa tem visões de acontecimentos futuros?
A experiência diz que sim. A Bíblia é um repositório de fatos dessa natureza. Destaque especial para os sonhos do faraó, interpretados por José, filho de Jacó, sobre anos de fartura e escassez que se aproximavam.
Os sonhos do faraó falavam particularmente em sete vacas gordas e sete vacas magras, algo nebuloso. É assim mesmo? Sonhos proféticos exprimem, geralmente, intervenção de mentores espirituais. Eles não falam de forma simbólica, mas a pessoa registra como simbolismo, em face da dificuldade em fazer a transposição de uma experiência extracorpórea para o cérebro físico.
Por que isso acontece? 
Nosso cérebro tem registro objetivo apenas para experiência que passam pelos cinco sentidos – tato, paladar, olfato, visão e audição. Essa é uma das razões pelas quais não lembramos das existências anteriores. Ao reencarnar, ficamos na dependência de cérebro “zero-quilômetro, sem registros do pretérito. Algo semelhante ao que ocorre em relação às nossas atividades no plano espiritual, durante o sono.
É sempre assim? 
Há exceções, envolvendo pessoas dotadas de uma mediunidade especial, chamada onirofania, que permite o registro objetivo das experiências vividas no mundo espiritual durante as horas de sono. Exemplos típicos são os sonhos de José, pai de Jesus, que, em inúmeras oportunidades, foi orientado durante o sono por Gabriel, mentor espiritual de elevada hierarquia que o acompanhava.
Pode não se cumprir um sonho profético?
 Sim, mesmo porque, não raro, sonhos premonitórios apenas exprimem uma fantasia relacionada com nossas preocupações. Um familiar viaja. Apreensivos, sonhamos com um acidente. A premonição pode apenas exprimir um aviso da Espiritualidade para que sejamos cuidadosos. É como se nossos mentores avisassem: “Há problemas na estrada. Seja prudente! Vá com cuidado.”
Há premonições que não são meros avisos, mas a antecipação de algo que fatalmente ocorrerá? 
Sim, envolvendo situações difíceis, doenças, peoblemas e até a morte. Ex.: O presidente Lincoln sonhou que acordava em plena noite e, dirigindo-se ao salão principal da Casa Branca, notou que havia um velório. Perguntou a um soldado, que lhe respondeu que era do presidente, que fora assassinado. Comparecendo a um teatro, naquele mesmo dia, Lincoln foi morto num atentado.
Há diversos estudos sobre os sonhos na parapsicologia, tentando desvendar esse enigma que nos afeta sempre que acordamos na intenção de decifrarmos algo que às vezes é um sinal, outras não passa de meras imagens sem significado. Antigamente, os sonhos eram considerados visões proféticas e reveladoras do futuro, onde homens entravam em contato com deuses e demônios. Muitas vezes, suas interpretações ligavam-se a superstições, numerologia, crendices, astrologia, entre outros.
Ainda hoje, pessoas aproveitam da ignorância dos homens sobre o assunto e ganham dinheiro fácil na interpretação dos sonhos de quem as procura com o intuito de decifrá-los. Assim, tornam-se vulneráveis nas mãos de gente insensata ou espíritos zombeteiros, levianos e obsessores.
Portanto, nós espíritas não buscamos a interpretação dos sonhos. Mas, respeitamos aqueles que buscam e acreditam.


TIPOS DE SONHOS 



Há 3 tipos de sonhos: fisiológicos, psicológicos e espirituais

Fisiológico: é aquele que dramatiza algo que acontece com nosso corpo. Se está frio e nos descobrimos, sono pesado, sem despertar poderemos nos ver num campo de neve, tiritando. Pessoas com incontinência urinária sonham que estão satisfazendo essa necessidade fisiológica, enquanto molham a cama. 
Psicológico: é aquele que exprime nossos estados íntimos. Nos velhos tempos, em que não havia os recursos da informática, eu (Richard Simonetti) passava dias e dias procurando diferenças nas fichas gráficas de contas correntes, no Banco do Brasil, onde trabalhava. Á noite, sempre me via, durante o sono, na agência, repetindo intermináveis verificações. Era a dramatização de meu envolvimento com aquele problema.
Espiritual:
 é a lembrança de uma atividade desenvolvida pelo Espírito no mundo espiritual durante o sono. Kardec denomina essa situação como “emancipação da alma”.
Como podemos distinguir o sonho? Os sonhos de caráter fisiológico ou psicológico são fugidos, mal delineados. Os sonhos espirituais são mais nítidos, mais claros. Guardamos melhor. E um detalhe: geralmente são coloridos, o que não costuma ocorrer com as demais formas, que se apresentam em preto e branco.
E os sonhos repetitivos? Sonhos repetitivos chamam-se “recorrentes”. Geralmente envolvem uma experiência dramática, em passado próximo, na vida atual ou remoto, em vidas anteriores. Esses registros, sepultados no inconscientes, podem aflorar na forma de sonhos, principalmente quando passamos por alguma tensão ou preocupação exacerbada.

sábado, 9 de junho de 2012

O MUNDO VAI ACABAR EM   2012?

O calendário usado pela antiga civilização Maia prevê que algo de muito grave se passará em 21 de dezembro de 2012. Segundo previsão, o acontecimento será tão grave, que o mundo tal como o conhecemos desaparecerá. Isto não quer dizer que o mundo acabará, quer simplesmente dizer que um grande acontecimento transformará o mundo.

Como explica Raul Teixeira no livro “Ante o Vigor do Espiritismo”,
 as previsões são os registros capitados pelos profetas (médiuns) que sofriam modificações pelas interpretações que correspondiam a sua cultura, sua maturidade intelectual e/ou experiências religiosas, o que tornava sempre vulnerável a veracidade de tais comunicações. Sem deixarmos de lembrar que os Espíritos Nobres nunca tem o objetivo de amedrontar, de impor, de nos modificar à força, mas, ao contrário, estão sempre dispostos a sugerir, a orientar, a propor sem nada exigir.

O que circula na internet é que haverá um alinhamento dos planetas em nossa galáxia, que perturbará o campo gravitacional da Terra ou uma inversão da rotação da Terra. A publicidade para o filme “2012” contribuiu bastante para o medo sobre a data, assim como muitos ficaram apreensivos na entrada do terceiro milênio.
E a tradição religiosa, em várias outras culturas, também destaca um "juízo final", com a premiação dos bons e o castigo dos maus, em bem-aventuranças ou sofrimentos eternos.
Algumas religiões cristãs anunciam a ressurreição dos mortos e o retorno de Jesus para separar o "joio" do "trigo", os "bodes" das "ovelhas", os bons dos maus, transformando a Terra em paraíso pelos "eleitos".
 Parece filme de horror imaginar corpos decompostos reorganizando-se, reestruturando células e órgãos, com o aproveitamento de átomos que se dispersaram e que, no desdobrar do tempo, formaram incontáveis organismos nos reinos vegetais e animais.
Ainda que isso ocorresse, por mágica divina, haveria uma multidão tão grande de ressuscitados que, literalmente, ocuparia todos os espaços, tornando impossível a vida na Terra, já que o homem surgiu há pelo menos um milhão de anos.
 Essas fantasias, extremamente ingênuas à luz do conhecimento atual, nasceram de interpretações equivocadas, por má fé ou descuido, de textos evangélicos.
O "juízo final" é incompatível com a Justiça, pois nenhum crime, por mais tenebroso, nenhum comportamento, por mais vicioso, nenhuma existência, por mais comprometida com o mal, justifica uma destinação definitiva, um sofrimento sem fim.
 Não há crime que justifique um castigo eterno. Toda sentença deve ser compatível com as necessidades evolutivas de cada um.

ENTÃO, O QUE É O FIM DO MUNDO PARA OS ESPÍRITAS? 
O fim do mundo para os espíritas significa o fim do mundo de provas e expiações e o começo do mundo de regeneração, ou seja, nosso planeta está evoluindo. A peneira que Jesus separará o joio do trigo já está acontecendo após a desencarnação de cada um de nós, no plano espiritual. Lá serão avaliados nossos atos.
Todos aqueles que não vacilam em praticar o mal, com o propósito de atender suas ambições, seus vícios, conscientes dos prejuízos que causam, sem nenhum constrangimento, sem nenhum respeito pela vida humana, “NÃO HERDARÃO A TERRA” como advertiu Jesus, ou seja, não reencarnarão mais na Terra.
Os Espíritos que persistirem no mal (OS JOIOS) encarnarão em planetas inferiores, ONDE HAVERÁ CHORO E RANGER DE DENTES, porque lá enfrentarão limitações e dores que funcionarão como lições que ajudarão na eliminação das falhas morais que ainda fazem parte da sua personalidade, até que aprendam a serem mansos e pacíficos, para que suas atitudes sejam dignas de filhos de Deus.

 EIS ALGUNS EXEMPLOS:
 O seqüestrador que comercializa a vida de suas vítimas; O traficante de drogas que prospera arruinando vidas; O assaltante que não vacila em "apagar" os que se atrevem a esboçar a mais leve reação às suas exigências;
 O explorador de jovens, que lhes impõe o lamentável comércio do sexo; O profissional que assassina friamente seres indefesos no ventre materno, no tenebroso delito do aborto; O terrorista que mata indiscriminadamente, com o propósito de conseguir seus objetivos em bases de intimidação da sociedade, etc.
Por outro lado, o progresso do nosso planeta está acontecendo com a ajuda dos Bons (OS TRIGOS). 
Estes continuarão a reencarnar na Terra, e consequentemente, herdarão um mundo melhor.
Eis alguns exemplos do progresso do planeta: Os espetáculos de gladiadores lutando até a morte; A escravidão foi erradicada;
Os preconceitos raciais são combatidos; A tirania é contestada; A guerra é encarada pelos governos como triste espetáculo de barbárie e subdesenvolvimento; Os povos começam a entender a necessidade de coexistência pacífica; A necessidade de cuidar do planeta; Iniciou-se a conscientização do cuidado com o corpo físico e já estamos eliminando o cigarro de nossos hábitos; a bebida alcoólica começa a ser questionada, o exercício físico, a boa alimentação, etc.; Multidões trabalham diligentemente, cumprindo seus deveres e respeitando as leis.

SE O MUNDO ESTÁ MELHORANDO, POR QUE TANTA VIOLÊNCIA? 
A incidência maior dessas ocorrências decorre da reencarnação de multidões de Espíritos em estágios primários de evolução. São Espíritos ainda dominados por instintos, sem noção razoável do bem e do mal.
Obedecem aos seus impulsos, roubando, matando e lesando ao próximo e a si mesmo sem nenhum constrangimento.
Desconhecem o que seja sentir culpa ou remorso. Estão tendo a oportunidade de escolher ser joio ou trigo.

ENTÃO, A HUMANIDADE NÃO ESTÁ PIOR? 
Fomos criados para evoluir, nunca para retroceder.
 A Humanidade não está pior do que aquela de épocas recuadas.
Ocorre que, com o crescimento demográfico, com a facilidade da Informática, dos meios de comunicação, nós recebemos informações maciças e muito expressivas, que nos dão uma idéia desagregadora do comportamento humano.
 Isto, porque, lamentavelmente, os valores positivos ainda não tem merecido muito destaque nas programações da televisão, das rádios, etc. O bem não causa impacto; infelizmente, a tragédia, sim.
O amor sensibiliza por um pouco, mas o infortúnio deprime por muito tempo. Nunca houve no mundo tanta bondade como hoje. O mal aparente está, somente, numa minoria militante do desequilíbrio.
Uma minoria que faz muito barulho.
Mas, neste século veio uma grande equipe de espíritos missionários para ajudar.

QUANTO TEMPO LEVARÁ PARA OCORRER ESTA TRANSIÇÃO DO PLANETA?
Segundo o médium Divaldo Franco o processo de evolução é muito lento e que, se for nesse milênio a transformação, lembremos que até o dia 31 de dezembro de 2999, ainda estaremos no 3º Milênio.

UMA CURIOSIDADE: 
No auge da Guerra Fria, quando havia grande possibilidade de um conflito atômico envolvendo os Estados Unidos e a União Soviética, uma pessoa apavorada perguntou a Chico Xavier: “VÃO ACABAR COM NOSSO MUNDO!
 O QUE SERÁ DE NÓS?”
Chico, respondeu: “
NÃO SE PREOCUPE, MEU FILHO. DEUS ARRANJARÁ OUTRO RINCÃO (lugar afastado) PRÁ GENTE MORAR.” Chico tinha razão.
 Não podemos esquecer que somos espíritos eternos, ou seja, não morreremos só mudaremos de casa, ou melhor, encarnaremos em outro planeta.
OUTRA CURIOSIDADE: 
Divaldo Franco contou em uma de suas palestras que os espíritos lhe disseram que, Jesus interferiu nesta mesma guerra enviando missionários a Terra, para mudar o rumo catastrófico que estava tomando. Como disse Jesus: “MEU PAI CONTINUA TRABALHANDO ATÉ AGORA, E EU TAMBÉM TRABALHO.”
Como vemos, eles não ficam sentados em tronos de ouro vendo o “planeta pegar fogo”. Deus administra o Universo e Jesus colabora administrando nosso planeta. Não estamos desamparados.

Então, a única preocupação que devemos ter é em viver “bem” hoje.
Porque amanhã prestaremos conta do que fizemos e principalmente do que deixamos de fazer, porquanto o conhecimento que a Doutrina nos oferece é uma convocação clara, objetiva, irrecusável para que participemos do impulso inicial que operará a grande transição terrestre.
 “Muito será exigido daquele a quem muito é dado”(Lucas, 12:47 e 48) – alertou-nos Jesus.


PREVISÕES DO FIM DO MUNDO QUE NÃO ACONTECERAM:
- William Miller noticiou o apocalipse em 1840 que não aconteceu. Os seguidores de Miller fundaram a Igreja Adventista do sétimo dia.
- Joseph Smith, fundador da religião mórmon, nos Estados Unidos, afirmou a líderes da igreja em 1835 que Deus havia dito a ele que Jesus retornaria em 56 anos, o que não ocorreu.
- O fundador da Coalizão Cristã, Pat Robertson, se levantou em 1980 para anunciar o fim. Suas palavras asseguravam que o dia do julgamento seria em 1982. Mais uma previsão falsa.
- Em 1910 o cometa Halley também deixou o mundo em pânico, mas dessa vez a ideia do fim não veio de um religioso e sim de cientistas, que não aconteceu.
- Dez anos depois surge Harold Camping com a sua primeira previsão, seus estudos iniciais apontavam que o arrebatamento aconteceria em 6 de setembro de 1994 de acordo com os mesmos cálculos que o fez sugerir uma nova data, 21 de maio de 2011, sendo assim o único “profeta do apocalipse” que falhou duas vezes.
- Outra importante profecia que datava o fim da humanidade foi a de Nostradamos, seus escritos de mais de 400 anos, afirmavam que “no ano 1999, sétimo mês / Do céu virá o grande rei do terror”.
- Muitos ficaram preocupados com a virada do milênio, e mais uma vez nada aconteceu.
- No século XXI já surgiram muitas outras previsões que fracassaram, mas a mais falada é a que prevê o fim da humanidade para dezembro de 2012, baseada no calendário Maia.



terça-feira, 5 de junho de 2012




FIDEDIGNIDADE KARDEQUIANA

O que caracteriza o homem, habitante da Terra há milhões de anos, é a inteligência de que é dotado. Essa inteligência complementa-se com a vontade e com a liberdade para pensar e agir. Mas o ser humano, com sua inteligência e atributos, tem uma causa, uma geratriz, um Criador, que está fora de si mesmo. Essa causa primeira, a Inteligência Suprema, nos ensinos da Espiritualidade Superior, é o Criador não somente do homem, mas de tudo que existe em todo o Universo.  
Esses ensinos sintéticos, que se encontram na obra básica do Espiritismo, foram complementados por outros para que o homem pudesse formar ideia de si mesmo, de sua origem e de seu destino, do mundo em que vive e do Universo infinito. As noções que a Doutrina dos Espíritos oferece do Criador e da criação - Deus, espírito e matéria - facilitam a compreensão de tudo o que existe, máxime quando esses conhecimentos básicos são complementados pela revelação das leis divinas estabelecidas para o funcionamento de tudo o que foi criado.  
Pelas leis naturais, ou divinas, pode a Humanidade hoje perceber que a Inteligência Suprema não só criou os dois elementos - espírito e matéria -, mas regulou o funcionamento de toda a criação dentro de uma harmonia total, universal. Matéria e espírito estão ligados de tal forma que, regidos por leis perfeitas e imutáveis, podemos, hoje, perceber o sentido da vida na Terra e em outros mundos, numa realidade que se contrapõe ao que as religiões e as escolas filosóficas do passado e do presente têm ensinado.  
A sabedoria dos Espíritos Reveladores procurou não definir Deus 
A Nova Revelação desvenda, assim, os grandes mistérios do passado, com os quais se depararam tanto o homem primitivo das cavernas quanto os sistemas filosóficos e religiosos de todas as épocas. Deus é a causa primária, é o Criador Divino de tudo que existe, mas é também o Legislador que estabeleceu as leis eternas para o funcionamento de toda a sua criação, nos domínios da Natureza e da Vida. A sabedoria dos Espíritos Reveladores procurou não definir Deus, o Criador, para evitar erros e limitações ao Ser perfeito e infinito.  
A linguagem e a inteligência humanas, limitadas, não têm condições de definir o que é infinito e ilimitado. São muito importantes para a Humanidade as Revelações da Espiritualidade Superior formuladas na Codificação Espírita, sob todos os seus aspectos. Mas, no que concerne às noções sobre Deus, o Criador e o Universo, as Revelações assumem excepcional importância, pela diversidade de concepções reinantes nas religiões, nas filosofias e nas ciências, mostrando que Deus não pode ser confundido com sua criação, como no panteísmo oriental; nem é um Deus antropomorfo, como nas concepções religiosas do Ocidente; ou não existe, para o materialismo multifário e o ateísmo dominantes em determinadas ciências e filosofias. 
As condições de vida na Terra foram elaboradas de forma tal que o homem, dispondo de livre-arbítrio, outorgado por seu Criador, chegou às mais variadas conclusões a respeito de si mesmo e de seu Deus, no decorrer dos milênios. Entretanto, em determinado momento da vida planetária, quando a Humanidade já alcançara considerável progresso em conhecimentos científicos sobre a matéria e modificara muitos aspectos da organização social, essa evolução alcançada contrastava com suas concepções sobre seu Criador e sobre as leis divinas que regem tudo no Universo. É nesse momento histórico da Humanidade, em pleno século XIX da Era Cristã, que a Misericórdia Divina, representada pelo Governador Espiritual do Orbe, o Cristo de Deus, vem em socorro dos habitantes deste Planeta, trazendo-lhes os esclarecimentos que se transformaram em luzes iluminando causas e efeitos não percebidos até então. 
A Revelação Espírita vem em socorro de todos os que já se encontram em condições de entender o Poder, a Bondade e a Misericórdia de Deus, suas múltiplas formas de manifestação por todo o Universo, inclusive em nosso mundo de expiações e provas. Essa revelação, como todas as anteriores, está à disposição daqueles que estão em busca de conhecimentos reais, em demanda da coerência e da verdade. Entretanto, as novas revelações não obrigam nem constrangem os negadores ou os céticos a aceitá-las. Elas representam a solidariedade, o amor e a bondade do Alto aos que já fazem jus à ajuda e à compreensão.  

O espírita não teme o progresso das ciências 

O Espiritismo não se apresenta à Humanidade como uma imposição do Superior ao Inferior. Busca, sim, abrir a mente humana ao conhecimento geral sobre a vida, sobre tudo o que existe, suas causas e manifestações. Seus postulados básicos não só explicam e aclaram os grandes problemas defrontados pelo homem como auxiliam o pensamento a evoluir sempre, não se detendo em colocações dogmáticas que cerceiam futuros desdobramentos da realidade e da verdade. É o que ocorreu, após a Codificação formulada pelo missionário Allan Kardec, através de vasta literatura, mediúnica ou não, que se ocupou em desdobrar conceitos, definições e verdades reveladas nas obras básicas, sem lhes alterar a essência, mostrando-nos a continuação da vida nos mundos e esferas espirituais, o funcionamento perfeito das leis divinas, nas mais diferentes situações, e a confirmação da insuperável Mensagem do Cristo, sem as distorções interpretativas das diversas seitas denominadas cristãs.  
Além da segurança que a Doutrina Consoladora e Esclarecedora proporciona ao pensamento lógico e racional de seus seguidores sinceros, a própria Doutrina assegura que qualquer ponto mal-entendido ou equivocado que as ciências e o progresso geral comprovem como tal, ela aceita a verdade comprovada ou o fato novo, antes desconhecido, já que seu compromisso é com a realidade, e esta não lhe afeta a estrutura essencial. Em decorrência desse princípio, o espírita não teme o progresso das ciências, nem se preocupa com o confronto dos princípios de sua Doutrina com os ensinos de outras filosofias e religiões.  
A certeza da continuação da vida, após a morte do corpo físico, o contato com as realidades transcendentes, a percepção de um Deus justo e misericordioso, o conhecimento e a comprovação das vidas sucessivas e a demonstração da presença permanente das leis divinas na Natureza, nos seus diversos reinos e em todos os bilhões de mundos do Universo, dão ao seguidor da Doutrina Espírita uma percepção diferente da vida na Terra, diante das vicissitudes e do futuro, induzindo-o a não se apegar às coisas transitórias do mundo e a valorizar tudo que diz respeito ao ser imortal que ele é - o Espírito. Dilatando a importância da vida, a Doutrina auxilia seu adepto a aceitar os fatos afligentes e as circunstâncias dolorosas, com confiança e resignação. Sabendo que a morte só atinge o corpo, aceita com naturalidade o próprio decesso e o daqueles que o precederam, certo de que o reencontro é questão de tempo. Essas e outras motivações, reais e não ilusórias, influem poderosamente no crescimento espiritual e na renovação moral do ser, dando-lhe uma outra dimensão da vida, em cuja realidade se encontra imerso, para sempre.  
Por isso, considerando que a lei do progresso e da evolução, como norma divina, renova toda a criação, inclusive o mundo ainda atrasado em que vivemos, é lícito que se espere a regeneração deste orbe, com o predomínio dos ensinos do Cristo, em espírito e verdade, e do Consolador por Ele enviado, propiciando a substituição da mentalidade atual, oriunda de um passado de erros, por outra, calcada na realidade e na Verdade... Desde a Antiguidade clássica, na qual os gregos predominaram com suas filosofias na civilização ocidental, o campo dos conhecimentos encontra-se dividido em duas partes: numa prevalece o pensamento materialista, presente em diversas correntes filosóficas; na outra, o pensamento espiritualista embasa as religiões. Filosofias e religiões tradicionais não conseguiram solucionar satisfatoriamente todos os problemas humanos. A Doutrina dos Espíritos, compreendendo aspectos filosóficos, científicos, morais, religiosos, educacionais e sociais, veio, no momento certo, aclarar os problemas e dar-lhes soluções corretas, com a revelação de realidades desconhecidas e aproveitamento de verdades antigas, como a doutrina da reencarnação, ou das vidas sucessivas, conhecida há milênios no Oriente.  

Doutrina evolucionista 

A Codificação Espírita foi edificada em sólidas bases, sob os auspícios da Espiritualidade Superior. Tão firmes são seus fundamentos que, apesar do enorme avanço dos conhecimentos científicos na segunda metade do século XIX e no século XX, não houve necessidade de ajustar a Doutrina Espírita a quaisquer verdades ou descobertas novas. Os espíritas estudiosos sabem que muitos dos ensinos doutrinários constituem-se em antevisões de realidades que só futuramente serão reconhecidas pelos diversos departamentos científicos a que se dedica o homem. Isto não significa que o Espiritismo seja obra pronta e acabada. Os próprios Espíritos Instrutores e o Codificador caracterizaram-no como doutrina evolucionista, no sentido de agregar sempre as novas verdades descobertas e comprovadas. Se há um terreno em que a lei de evolução opera com toda nitidez, este é o das revelações sucessivas. E o Espiritismo é precisamente a última fase das Manifestações Espirituais Superiores junto à Humanidade.  
Se há uma sucessividade de revelações do Alto, fácil será deduzir-se sua continuação no futuro. As Revelações são suprimentos, proporcionados pela Espiritualidade Superior aos homens, a povos, raças e civilizações, para que possam perceber determinadas verdades transcendentes, as quais permaneceriam ocultas sem a intervenção superior, pela incapacidade de percepção humana em determinadas fases evolutivas. A iniciativa das Revelações parte do Alto, em função das necessidades humanas. Entretanto, nem todos os homens estão aptos a recebê-las e aceitá-las de imediato.  
Muitos se opõem a elas, por não compreendê-las devidamente, ou por contrariarem elas seus interesses imediatos. Isto ocorreu com a Mensagem de Jesus, inovadora e retificadora de muitas coisas assentes, trazida pessoalmente pelo Mestre Incomparável. Com a Nova Revelação ocorreria o mesmo. São muitas as oposições, umas frutos da ignorância espiritual, outras resultantes de interesses contrariados e de preconceitos. Entretanto, o que não se justifica são os desvios do pensamento espírita, da sua moral fundamentada totalmente nos ensinos morais do Cristo. Tornam-se necessários um cuidado permanente, uma vigilância constante para que não se desvirtuem os princípios espíritas. Esse é um compromisso sério de todo espírita sincero e digno da Doutrina que abraçou. Arvorados em "espíritos fortes e independentes", certas criaturas, dos dois planos da vida, imbuídas de personalismo excessivo, primam por estabelecer no Movimento Espírita a confusão, com a negação de valores consagrados, alardeando-se em árbitros do que está além e acima de seu entendimento. Falta-lhes autocrítica, apesar de se converterem em críticos do Cristo, dos Evangelhos, dos Espíritos Instrutores, dos médiuns. 

Compreender a grandeza e a beleza das Revelações Espíritas 

Questões de ordem secundária são por esses críticos transformadas em pontos capitais, como se fossem eles os reconstrutores da Doutrina. Eis alguns exemplos das questões levantadas, sem a menor procedência, denotando desconhecimento e inconsequência, resultantes do orgulho, da vaidade e do personalismo exagerado: "Kardec está superado"; "a Doutrina precisa ser atualizada"; "a moral espírita é independente da moral cristã"; debates e críticas sobre questões perfeitamente definidas no contexto doutrinário; preocupações com aspectos sociais e políticos, sem o necessário embasamento na Doutrina; preocupação com a criação de termos novos, como se a adjetivação, só por si, modificasse a substância das coisas; confusão entre liberdade responsável, reconhecida pela Doutrina Espírita, com licença ampla para se dizer e fazer o que bem se entenda.  
Essas referências, meramente exemplificativas, dão ideia do que ocorre de negativo no Movimento Espírita, consequência do posicionamento individualista, no qual falta sempre a humildade, virtude cristã e espírita que se contrapõe ao orgulho e à vaidade. Na vivência e na divulgação da Doutrina Espírita, o que se requer, antes de tudo, é a fidelidade aos seus princípios. Esquecem-se certos divulgadores de que sua liberdade encontra limites naturais na própria Doutrina, que não pode e não deve ser mutilada em seus princípios. Vivenciar e divulgar a Doutrina dos Espíritos requer, antes de tudo, seu conhecimento e fidelidade a ela. O divulgador espírita não pode ser, ao mesmo tempo, crítico ou inconformado com princípios corretos da Doutrina. A Codificação e os Evangelhos são valores assentes, interpretados pela Espiritualidade Superior em auxílio aos homens. Nós, espíritas de hoje e do amanhã, somos seus aprendizes, em demanda do caminho certo referido pelo Cristo, e não reconstrutores desse caminho. Para compreender a grandeza e a beleza das Revelações Espíritas Superiores torna-se necessário evitar o preconceito, o personalismo e a precipitação, vícios humanos comuns que prejudicam e impedem o conhecimento da verdade.